quinta-feira, 4 de julho de 2019

Crónicas de uma mãe de cabelos em pé - Hora de dormir (com 5 e 7 anos)

A hora de ir dormir, bem acho que lhe podemos chamar exactamente 1 hora, pois começa por volta das 20h45 e só termina por volta das 21h45.
É de salientar que o objectivo é que as crianças estejam confortavelmente deitadas às 21h30 e já a entrar em sono profundo.
Eis o que acontece:
Esta dita hora começa com um "Meninos vamos despachar que são horas de ir para a cama" e acaba com um "Durmam que já é tarde".
São ditas, aproximadamente, 1834 vezes a palavra:"Mãe!" e tudo acontece durante esta hora.Todos os sentimentos se manifestam. Normalmente acontecem por esta sequência:

  • Desânimo - quando ouvem a frase tão malvada que fala em ir dormir.
  • Desprezo - ao continuarem a fazer exactamente aquilo que estavam a fazer.
  • Persistência - quando eu anuncio novamente que são horas de despachar para ir dormir.
  • Teimosia - ao insistirem em ignorar as ordens que lhes foram dadas mais uma vez.
  • Irritação - quando eu pego no comando da televisão e desligo tudo.
  • Choro e tristeza - deparados com a infelicidade que é não poder ver mais televisão, não quererem ir para a cama porque não têm sono e porque ainda têm fome.
  • Risos e gargalhadas - ao que parece o processo de vestir o pijama é algo muito engraçado. Ah, espera... as gargalhadas são porque estão a brincar com alguma coisa que encontraram no percurso da sala ao quarto ou estão fingir que dão puns enquanto são pinotes.
  • Susto - porque a mãe apareceu de repente sem eles darem conta e foram apanhados em flagrante.
  • Gargalhadas (novamente) - ao que parece até foi giro terem apanhado um susto.
  • Irritação suprema - por já se ter passado meia hora e ainda só terem tirado as meias.
  • Medo - quando se apercebem que a cara da mãe está a ficar transfigurada de raiva.
  • Desorientação - A dificuldade em encontrar o pijama que está em cima da cama ou debaixo da almofada.
  • Cansaço súbito - lavar os dentes é algo demasiado cansativo e já não têm forças para tal.
  • Angústia - porque a mãe diz que eles têm de lavar os dentes sozinhos.
  • Mais risos e gargalhadas - quem diria que cuspir pasta de dentes e brincar com a água da torneira podia ser tão divertido?
  • Desespero - que mais é que eu tenho de fazer para se despacharem?!
  • Sentimento de injustiça - porque é que crianças que estão com tanto sono ainda têm de lavar os dentes sozinhas?
  • Arrependimento - sossegadamente procuram dar os beijinhos de boa noite.
  • Repetição voluntária monossilábica - "Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe...".
  • Perturbação auditiva - devido ao ponto anterior.
  • Carinho e mimos - os beijinhos especiais e as palavras que são ditas baixinho.
  • PAZ - as crianças dormem.
Tudo isto acontece quando é a mãe a por as crianças na cama. Quando é o pai acontece o seguinte:

  • Medo, susto, pânico, terror - O pai disse (gritou) que eram horas de ir para a cama.
  • Obediência - as crianças ao fim de 2 minutos estão na cama.
  • Missão cumprida - pensa o pai. (mesmo que as crianças tenham ido para a cama sem lavar os dentes em cuecas e com a t-shirt suja com que andaram na escola).
As mães realmente não percebem nada disto.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Pagar na mesma moeda

Frequentemente deparamo-nos com situações injustas, pessoas mal educadas, que dizem mal de nós, que nos ofendem ou magoam. A tendência da maioria das pessoas é: "pagar na mesma moeda": dar a provar aos outros aquilo que me fizeram a mim. A Bíblia diz para fazermos precisamente o oposto em: Lucas 6: 27. Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, 28. bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. - Bíblia JFA Offline. Mas para quem não se considera "religioso" ou "espiritual" vamos então usar a razão é o bom senso: se uma pessoa me responde mal ou tem uma má atitude comigo a tendência será criticar a atitude dessa pessoa porque fez uma coisa incorrecta ou injusta apesar de eu nunca lhe ter feito mal. Por esse motivo quando eu tiver oportunidade vou fazer a essa pessoa o mesmo que ela me fez a mim, ou seja: a atitude anteriormente condenada é criticada por mim eu vou tê-la, com a desculpa de: "o que ela me fez foi errado e por isso eu tenho desculpa para estar a fazer o mesmo". Quer dizer: eu permito-me ter uma má atitude apesar de eu dizer que é errado os outros fazerem-no. Será que é só na minha cabeça que isto soa ridículo? Como é que eu posso criticar ou condenar algo que à mínima oportunidade eu também o vou fazer? Desde quando é que os outros são responsáveis pelas minhas atitudes? O que é que isso vai trazer de bom? Se eu tenho controlo do meu próprio corpo então eu sou a única pessoa responsável pelas atitudes que EU DECIDO ter. Eu vou mostrar aos outros que "as linhas com que eu me coso" são diferentes, ao fazer precisamente o oposto daquilo que me fizeram e eu não gostei. Desta forma eu tenho a certeza de que a minha atitude não é condenável e quebro assim o ciclo vicioso de "pagar na mesma moeda".

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Crónicas de uma mãe de cabelos em pé - a hora do banho

Uma banheira cheia de espuma, um ambiente relaxante com velas, musica e... Espera! Isto é a vida real e não aquilo que estavas a sonhar ontem à noite!
Além disso é muito mais divertido falar da hora do banho dos miudos: bolas de sabão por todo o lado, risadas, patinhos de borracha e barquinhos a flutuar, penteados engraçados com a espuma do cabelo... O quê?! Isto hoje é só alucinações...

Quando se fala em tomar banho cá em casa, raramente é preciso dizer só uma vez, pronto lá estou eu a alucinar outra vez...mas quando é que eu precisei de dizer só uma vez? Nunca! Depois de dizer 30 vezes que é para ir tomar banho, ralhar e gritar, lá vêm arrastados por um braço, só que no meu caso eles são dois, depois de ter deixado o primeiro na casa de banho, o tempo que eu demoro a ir buscar o outro já o primeiro fugiu, por vezes são necessarias umas três tentativas para conseguir ter os dois juntos.

Para tirar a roupa o drama continua: primeiro querem tirar as calças sem tirar os sapatos e dizem que não se conseguem despir, depois queixam se ao tirar a camisola porque magoou as orelhas e depois estão cheios de frio porque estão nus. Segue se a entrada na banheira, mas com o chuveiro ligado porque os meninos já são uns crescidos, logo aí queixam se aos gritos de que a água está muito quente, mas como se estivessem a ser queimados vivos, tal é o desespero.
A água nos olhos é motivo para que o choro continue, o champô na cabeça está frio, e a ideia de que a espuma está nos olhos (mesmo não estando) é aterradora.

Brincadeiras entre irmãos aliviam um bocadinho o ambiente, mas fazem com que fiques com as mangas molhadas até ao cotovelo e as calças coladas às pernas.

Tomar banho é tão mau ou tão bom que depois ninguém quer desligar a água. Mais uma vez refilam porque têm frio.

Segue se depois o vestir e o pentear, mas tem de ser o mais rapido possivel, a roupa tem de estar toda preparada e pronta a vestir, se te viras para ires buscar umas cuecas quando olhas para trás tens dois miúdos todos nus a correrem pela casa. Não, nesse momento eles não têm frio.

A maternidade é linda!
Tenham muitos filhos.

domingo, 29 de outubro de 2017

Provérbio

Hoje ouvi este provérbio que não conhecia:

"Os cães ladram e a caravana passa."

Uns falam, outros ralham, dizem mal e chateiam-se. Mas as vidas continuam.
Damos tanta importância àquilo que os outros dizem, mas independentemente disso, a nossa vida vai seguir o seu caminho na mesma.
A vida continua.

sábado, 16 de julho de 2016

Ideia para hall de entrada

Achei muito gira esta ideia para um hall. Prático, giro e funcional.
Tirado daqui.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Crónicas de uma mãe de cabelos em pé - Uma refeição em casa (com crianças de 2 e 4 anos)

Já lá vai o tempo em que almoçar ou jantar em casa era só colocar os pratos na mesa, trazer a comida e começar a comer. Quando a família aumenta começa a ficar mais complicada chamar todos para a mesa ao mesmo tempo e comer uma refeição tranquila.
- Pensas que tens tudo na mesa e sentas-te para começar a arranjar o comer para as crianças, passado 5 segundos lembras-te que esqueceste-te de colocar alguma coisa na mesa.
- Colocas as crianças nos seus lugares e eles começam logo a dizer que têm fome, e quando é que vão comer.
- Lembram-se também que têm uma sede insaciável que não pode esperar muito tempo, mas tens de te levantar outra vez porque te esqueceste dos copos ou de colocar água no jarro.
- És a última a começar a comer, e antes da primeira grafada ainda tens que soprar a comida que puseram na boca e não repararam que estava quente.
- Duas grafadas depois tens de te levantar para ir com um deles à casa de banho (e por um estranho motivo que ainda não percebeste tem de ser só contigo e não pode ser com o pai) mesmo que seja só para os ver a fazer chichi.
- A tua comida, que estava quente, agora está morna, mas ainda sabe bem, mas não penses que agora comes descansada porque o mais pequeno está a enfiar a comida dentro do copo com água. Palmadas e ralhetes à parte lá se orientam as coisas e voltas ao teu prato.
- Uma conversa simples com o teu marido é interrompida 5 vezes (no mínimo) com frases do género: "Come"; "Tá quieto"; "Não faças isso!"; "Come com o garfo".
- Mais duas grafadas e os miúdos já acabaram de comer, lá tens tu de largar o teu prato (que está quase frio) para lhes ir lavar as mãos besuntadas de comida.
- Sentas-te mais uma vez a pensar que é desta que vais acabar de comer, pois eles já foram brincar. Olhas para a mesa e já todos acabaram de comer. O teu comer está frio (e tu detestas comida fria), mas a fome é tanta...
- Os teus filhos apercebem-se que estás a comer e querem vir para o teu colo para comer do teu prato (mas metade do comer deles ficou no prato) com as mãos (sim, aquelas que tinhas acabado de lavar). Levas sempre que possível uma grafada de comida à boca, mesmo que isso implique caírem migalhas para cima da cabeça deles.
- Depois de se fartarem e de terem comido as partes melhores, (não, não vais comer o que sobra) vais lavar-lhes outra vez as mãos.
- Do que ainda tens no prato, frio, comes mas não te sentes satisfeita (porque será?).
- No dia a seguir, à refeição, apercebeste que desenvolveste um mecanismo de defesa a que chamaste: "Come o máximo que conseguires enquanto podes".

A maternidade é linda. Tenham muitos filhos!


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Quem são?

Um menino adorável e um ursinho fofinho, fazem lembrar alguém?
É o Winnie The Pooh e o seu dono Christopher Robin. Eles foram reais, assim como o Bosque dos Cem Acres.





segunda-feira, 13 de junho de 2016

Abelhas mortas

A que é que cheiram as abelhas mortas depois de aspiradas? Supostamente a nada,  mas não!  Cheiram a peixe podre! Como é que eu sei?  Coisas que se descobrem nesta vida.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Babypod

Recentemente deparei-me com um folheto do Media Markt com uma promoção de um aparelho cor-de-rosa que em muito se assemelhava a um vibrador. Achei aquilo um pouco estranho porque não sabia que o Media Markt comercializava este tipo de produtos, mas na descrição dizia que se podia usar a partir das 14 semanas de gestação, fiquei um pouco baralhada... depois de ler o nome do objecto "Babypod", comecei a pensar, e lá percebi para que servia... Então não é que o belo aparelho serve para dar música ao feto! Mas a parte mais "original" é que a futura terá de introduzir o aparelho na vagina enquanto a música toca. O quê? Colocar os auscultadores na barriga? Pelos vistos isso já é coisa fora de moda, agora o que está a dar é "introduzir" música para a criança ouvir melhor.
Podem saber mais aqui


.

domingo, 24 de abril de 2016

Inquérito

Tens 2 minutos? Ainda bem, é o suficiente! Responde aqui a este questionário.
A tua opinião é importante, sem ela não conseguimos criar coisas novas.
Obrigada.